Cinco momentos artísticos, cinco cenas deambulantes que se cruzam com o público, com o espaço e com o inesperado. Mediação sob direção de Frédéric da Cruz Pires (Leirena Teatro), esta criação junta dois universos: pessoas com deficiência da CERE do Entroncamento e o grupo de teatro amador local Carruagem 23. Dois grupos que se encontram, se escutam e criam, em conjunto, uma narrativa performativa original. Mais do que atores, são cicerones poéticos do festival: conduzem o público com os seus corpos, vozes e ações, convidando-os ao próximo momento artístico do Festival Vapor. Cada apontamento é uma ilha — com enredo, ritmo e conflito — e uma ponte para o que virá a seguir. Uma experiência sensorial, acessível e inclusiva que transforma o espaço do festival num palco vivo, onde todos têm voz, todos têm lugar e todos podem seguir caminho.